Desenvolvimento da maldade
Vivemos em um mundo onde há muito sofrimento em conseqüência da maldade de pessoas. Mas, como que pessoas desenvolvem a maldade? Quando nascemos, considera-se que não conhecemos a maldade. O que leva a crer que a maldade é desenvolvida durante a vivência nesse mundo. No entanto, que tipos de acontecimentos contribuem para que uma pessoa desenvolva maldade? Será que alguns desenvolvem maldade como conseqüência de sofrimento?

O sofrimento pode ser revoltante e, assim, desenvolver maldade na vítima. Embora, nem sempre a revolta cause maldade. Há sofrimentos que permitem aprendizado, embora o melhor seja aprender o necessário sem precisar de sofrimento que ensine. Afinal, o preço do aprendizado à custa de sofrimento é caro. Vamos supor o caso de pais que não têm tempo para orientar seus filhos freqüentemente, se algum filho torna-se alguém mau e problemático, o custo de os pais entenderem sobre onde erraram na educação dos filhos é muito alto. Pois, não podem nem voltar no tempo para fazer diferente.

O bom exemplo dos pais pode fazer diferença na educação de filhos. Por exemplo, se os pais usam drogas e é do conhecimento de seus filhos, isso pode despertar na criança o desejo de imitar os pais ou a criança pode tomar como lição o sofrimento de seus pais em conseqüência das drogas e, assim, não cometer o mesmo erro. Claro que esse não é o jeito adequado de ensinar os filhos sobre o caminho das drogas! O melhor é orientar os filhos sem necessidade que coisas ruins aconteçam para que eles tomem como aprendizado.

Como as crianças passam muito tempo na escola durante a infância, a educação oferecida por professores educadores também faz diferença na personalidade da criança. O convívio com os colegas é desafiador, pois, nem todos recebem a mesma educação de seus pais. Algumas crianças recebem orientação dos pais para revidar quando um colega procura briga. Outras crianças podem receber de seus pais, exemplos que as leve a acreditar que o colega mais frágil é um ser inferior e deve ser subjugado.
Algumas pessoas passam por sofrimentos revoltantes que as torna pessoas piores. Outras desenvolvem maldade para satisfazer seus desejos, mesmo quando isso custa sofrimento a outras pessoas. Claro que há particularidades entre as circunstâncias da vida de cada um. Inclusive, analisar a vida do próximo para tentar entender sua personalidade é muito complexo. Tal analise, para ser mais precisa, pode se estender a vida inteira da pessoa, desde criança. Então, eis o porquê não se deve julgar o próximo e sua maldade! Seria necessário analisar a vida do próximo para compreender que circunstância o levou a cometer erros em conseqüência de sua maldade. Embora, pessoas necessitem de compreensão ao invés de julgamento, isso não dispensa a justiça dos homens, pelo menos enquanto há os criminosos.

Como o principal objetivo desse texto escrito é responder a pergunta: Como que pessoas desenvolvem a maldade? Podemos refletir um pouco sobre o assunto. A meu ver, fazem grande diferença no desenvolvimento da maldade ou bondade a educação e atenção dos pais. Os sofrimentos revoltantes contribuem para que a pessoa, ou permaneça uma pessoa boa ou desenvolva maldade. Interesses como, ambição, podem contribuir com o desenvolvimento da maldade, pois, pessoas más são capazes de muito para satisfazer seus interesses, ainda que isso custe sofrimento ao próximo. Então, aprender a lidar com os interesses é fundamental para o desenvolvimento do bem.