Família
Quando jovens temos sonhos, muitos de nós buscamos encontrar um grande amor e compor uma família, dentre outros sonhos. Inclusive, é comum enquanto jovens, sonharmos com um amor intenso como o das histórias românticas. Como exemplo: “Romeu e Julieta”. Infelizmente, conforme o tempo passa, tendemos a esquecer os modelos de amor mostrados em filmes e novelas românticas, muitas vezes, por causa de desilusões e decepções.

Com o surgimento de nossos relacionamentos de paixão e amor, tendemos a, futuramente, compor uma família e, é nesse contexto que surge à pergunta: Qual o modelo de família ideal? Uma família composta de um homem, uma mulher e filhos? Sim, até ai a maioria das pessoas concorda, mas e quanto à responsabilidade de cada integrante da família. Em uma família tradicional o homem assume a função de trabalhar para arcar com as despesas da família e educar os filhos, a mulher assume o papel de mãe e torna-se uma dona de casa, e aos filhos, cabe respeitar e obedecer aos pais que os educam. Porém, e quando a mulher trabalha? Se o homem trabalha 40 ou 44 horas por semana e a mulher também, como fica a educação dos filhos? Os pais necessitam deixar um turno por dia os filhos na escola e outro turno com babá ou familiares. À noite, chegam ambos cansados do trabalho, às vezes estressados, e então têm a oportunidade de conversar com seus filhos, podendo também dedicar tempo para educação e vivência com os filhos ao final de semana.

Além da relação entre pais e filhos, há também o desafio do casal quando surgem as dificuldades cuja superação exige companheirismo ao invés de discussões inférteis. Com o respeito, companheirismo e compreensão, o casal tem muito mais chances de solucionar os problemas que surgirem. Inclusive, creio que sinceridade e fidelidade são, também, valores que se deve praticar. O bom caráter também é muito importante na relação, pois está relacionado à maturidade que permite que os casais possam superar as dificuldades que aparecerem sem desentendimentos que custem desgaste a relação.
Em relação ao trabalho, são diversas as circunstancias que rodeiam a vida das mulheres. Algumas trabalham ajudando o marido comerciante e podem levar os filhos para o trabalho, outras não trabalham por opção, mas por necessidade de ajudar o marido nas despesas, etc. Ser mãe é um grande desafio, é muito complexo educar bem os filhos e, particularmente, se eu fosse casado, argumentaria com a mulher conforme o que penso do assunto, mas, a decisão de trabalhar ou não seria dela e, caso decidisse não trabalhar, não a deixaria desamparada caso fosse necessária a separação.

Às mulheres que buscam realização profissional, eu sugiro que, caso o marido possa arcar com as despesas, procure se comprometer com quantidade pequena de trabalho. Por exemplo, dois ou três dias por semana de trabalho, de modo que sobre tempo para dedicar a família. Entendo que em muitos casos isso infelizmente não é possível, como exemplo: casos em que a mulher precisa ajudar o marido nas despesas trabalhando 40 ou 44 horas semanais mais horas extras.
Assim, concluo que o modelo ideal de família depende de circunstâncias favoráveis porque, nem todos os casais têm condições de compor uma família bem estruturada, onde, haja renda suficiente para as necessidades básicas, bastante tempo para dedicar a educação dos filhos, além de companheirismo e compreensão entre o casal de modo que tudo isso contribua para o sucesso da família na busca pela felicidade.