Corrupção e a mídia
Um grave problema enfrentado em muitos países e, também, no Brasil, é a corrupção no governo. Empresários ambiciosos conseguem benefícios em troca de propina e quem perde com isso é o pobre porque o dinheiro investido em benefício de empresários sai dos cofres públicos (É o dinheiro do povo). Mas, até que ponto a justiça feita contra os políticos é justa. Será possível comprar ou influenciar os tribunais superiores? Tudo isso é muito complexo de analisar!

Quando um governante é envolvido em um esquema de corrupção, ele é julgado com os privilégios a que tem direito, pois se beneficia do foro privilegiado. Assim, é julgado pelo supremo tribunal federal ou pela instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), isso, dependendo do tipo de crime de que o parlamentar estiver sendo acusado. Como exemplo em que o julgamento do parlamentar é feito por uma CPI é o processo de impeachment em que a intenção é retirar o presidente do poder.
O impeachment está de acordo com a constituição federal. Foi criado, provavelmente, para diminuir as chances de um governante cometer abusos que atinjam a população. No entanto, é possível, através da mídia e da propaganda, exercer influência sobre a população, até, para colocá-la contra um governante. Mas, porque a mídia teria interesse em colocar o povo contra um governante? Uma possível resposta a essa pergunta é: a mídia é muito poderosa e seus representantes gostam do poder que têm e buscam aumentar seu poder de influência política apoiando ou não cada governante. No Brasil, talvez a mídia tenha mais poder que um presidente, sem contar que sua influência não dura apenas quatro ou oito anos.

Através da mídia é possível fazer propaganda sobre qualquer assunto e milhões e milhões de pessoas assistem e, assim, a influência é exercida. A mídia pode formar opiniões nos telespectadores. Pode ter influência na ética de uma nação, pode construir valores morais e ter grande importância na cultura de um país. Mas, todo o conteúdo televisivo tem essa influência, inclusive, as rádios, livros e sites da internet e redes sociais. Imagine sobre o filme "O Código da Vinci", que tem como conteúdo a teoria de que Jesus Cristo teve um filho com Maria Madalena. Um filme desses pode ter influência sobre pessoas que acreditam no cristianismo. O conteúdo do filme pode levar pessoas a crerem que a história contada na bíblia sagrada é mentirosa.
Até os desenhos animados exercem influência sobre as crianças. Isso foge ao controle dos donos de uma emissora de sinal de TV. É muito complexo identificar que tipo de repercussão um determinado conteúdo irá ter nos telespectadores.
Então, podemos pensar, se a mídia é tão influente, porque tal influência não é utilizada para conscientizar pessoas a fazerem apenas o bem. Esse é o lado bom da influência da mídia. É possível aos poucos formar valores e levar pessoas a tornarem-se melhores. E há também outra vantagem na influência da mídia, a divulgação da notícia de modo a diminuir as possibilidades de opressão contra aqueles que expõem suas idéias e, tais idéias, não vão contra os interesses dos influentes.
Voltando ao assunto política, atualmente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso acusado de corrupção. Eu não tenho condições de julgar o Lula nem ninguém. Pouco conheço sobre as acusações que pesam sobre ele. Mas, pelo pouco que compreendi da prisão de Lula, entendi, apenas, que o ex-presidente tem fortes opositores. O que significa que pessoas de muita influência não querem o Lula como presidente.
Para finalizar o texto, concluo que há brecha para corrupção no governo, brechas exploradas por empresas e, há também a influência da mídia. Apesar disto, a nós resta ter esperanças de que, no futuro será diferente e que não haverá corrupção como ainda há. Podemos acreditar que os sistemas de saúde e educação funcionarão bem melhor e que os empresários terão menos ambições e mais preocupação solidária com aqueles que passam fome e/ou moram nas ruas.