Sociedade feliz


Conflitos de interesses

Todo ser humano busca a felicidade e satisfação de suas necessidades e desejos. No entanto, às vezes o que se quer, vai contra o interesse de outras pessoas, podendo surgir assim, um conflito de interesses. E então? O que fazer para resolver o problema? Algumas vezes, tais conflitos são resolvidos pacificamente, outras, na justiça dos homens perante um tribunal. Quando os interesses envolvem nações inteiras, o conflito pode evoluir para uma guerra. Então, que tal pensarmos sobre esse assunto para, quem sabe, diminuir a possibilidade de conflitos na vida do leitor desse texto!

Horrores da guerra
Horrores da guerra

O conflito de interesses surge freqüentemente na vida de muitas pessoas. Por exemplo, quando duas pessoas lutam pelo amor de uma ou quando dois irmãos disputam à poltrona e o controle remoto para assistir televisão. Ou, ainda, quando duas crianças se desentendem por conta de um apelido. As possibilidades de conflitos são muitas. Parece simples de entender que o conflito deve ser resolvido pacificamente, mas, nem sempre é fácil. Por exemplo, nem todas as crianças recebem dos pais a devida educação sobre como viver em sociedade de modo a resolver qualquer conflito de interesses de modo pacifico. Até porque, é complexo de conscientizar sobre todas as possibilidades de desentendimentos. Alguns pais acreditam que se um filho é ensinado sobre nunca se envolver em uma briga, pode ceder ao interesse do outro e ser subjugado.

Os conflitos de interesses entre crianças são difíceis de resolver, pois, as crianças, inclusive, nem sempre demonstram maturidade suficiente para lidar com as desavenças. As crianças, muitas vezes, são ensinadas a brigar se outra criança procura briga. Ai surge à polêmica! Se a criança não briga quando outra procura o conflito, parece demonstrar medo e, assim, acaba cedendo ao interesse da outra criança. E então, surge a questão: Como educar as crianças sobre o assunto conflito de interesses? Não é simples! Alguns pais ensinam as crianças que não devem demonstrar medo. No entanto, e quando a outra criança é maior e mais forte? Não tem jeito. A criança mais fraca é subjugada e precisa ceder ao interesse da outra ou precisa da ajuda de amigos para ajudar no conflito e, assim, o desentendimento envolve mais pessoas e é assim que surgem as gangues.

Horrores da guerra
Bomba atômica

O conflito de interesses torna-se mais grave quando envolve países, isto é, nações inteiras, gerando uma guerra. São muitos os horrores das guerras: Pessoas feridas, desabrigadas podendo até passar fome, esposas que perdem os maridos por causa da guerra, crise econômica, etc. E, nesse caso, não existe nenhuma legislação que regule a conduta dos países na guerra, ficando assim, o país mais fraco a mercê do mais forte. Inclusive, se os países em conflito buscarem aliados, a guerra pode tornar-se uma guerra mundial. Hoje em dia, existem armamentos bélicos para dizimar países inteiros.

Guerra
Guerra

No caso do conflito entre países, uma possibilidade seria existir um órgão mundial com representantes de todos os países para julgarem os conflitos e decidir qual país envolvido em um conflito tem razão. O ponto fraco e desvantajoso desse modo de justiça é a possibilidade de corrupção. Para tal justiça funcionar de modo justo, seria necessário que cada país tivesse a mesma representação e mesmo peso nos julgamentos, independente da condição social de cada país. Hoje existe a Organização das Nações Unidas (ONU), mas, os principais representantes desse órgão mundial são os países ricos e o Órgão tem outras funções ao invés de interferir em guerras. O que impede que os países pobres fiquem sujeitos a justiça dos países ricos.  

Parece consenso entre todos que o melhor jeito de resolver um conflito de interesses é de modo pacífico. Porém, nem sempre é fácil conseguir isto. Por exemplo, é complexo, embora possível, educar os filhos para que possam lidar bem com os conflitos, resolvendo-os sem violência. Inclusive, se esse modo de educar partir de todos os pais, isto é, se todas as crianças forem educadas para resolverem os conflitos sem violência, os conflitos violentos deixam de existir ou diminuem, pois, tais crianças se tornam adultos de bom senso e, inclusive, caso tais crianças, após adultas, cheguem a assumir um cargo de governante de um país terão mais chances de encontrar uma solução pacifica diante de algum conflito de interesses que poderia desencadear uma guerra.